Scorsese é um diretor famoso por
fazer filmes policiais ou sobre a máfia. Mas dessa vez ele resolveu fazer um
suspense psicológico ambientado no período Pós-Segunda Guerra Mundial. E o
resultado é esplendido.
O filme conta a história do detetive
Teddy Daniels que investiga o desaparecimento de uma assassina, que fugiu de um
hospital psiquiátrico e está supostamente foragida na remota Ilha Shutter. Mas
o filme é tão misterioso que nem essa sinopse talvez seja verdadeira (digo isso
pra vocês sentirem a força e o suspense do filme)
A trilha sonora e fotografia utilizadas
por Scorsese ajudam a dar força ao misterio que ronda o filme. Mas o roteiro é o principal elemento na
projeção. Durante o filme presenciamos as lembranças de Teddy, além das
loucuras e perturbações do ambiente psiquiátrico em que a história se passa.
Mas à medida que o filme vai passando,
nós espectadores vamos ficando com muitas dúvidas que não serão respondidas
totalmente ao final do filme (pela dúvida com que ficamos e não por uma
possível não explicação).
E esse mistério que permeia o filme é que faz o mesmo ser uma
obra especial, no gênero e na carreira de Scorsese.
Ele contêm varias referencias a filme antigos e parece uma
obra de Hitchcock, mas o seu visual é bem atual e cheio de imagens impressionantes
( como nas cenas onde ele encontra a sua mulher)
Por todo esse clima de mistério criado de maneira eficiente e
por ter um roteiro e final tão inconclusivos, esse filme merece ser visto e
apreciado aos que gostam de um suspense de verdade.

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