O beisebol é um dos esportes mais difíceis de se entender e
um dos mais chatos também. Mas o diretor Bennett Miller nos mostra uma visão
mais genérica do mundo esportivo através desse filme. Nele acompanhamos Billy
Beane ( Brad Pitt) no papel de um ex-jogador que se torna dirigente de um time
de pequeno porte da primeira divisão da liga americana. Billy sofre com a falta
de jogadores, de dinheiro e estrutura para administrar a equipe. Mas ao
conhecer Peter ( Jonah Hill) um economista que se utiliza de estatísticas para
prever acontecimentos no jogo, ele aposta que isso poderá ser uma chance de
conseguir alavancar o seu time.
O filme mostra o trabalho de Billy para implementar essa
tecnologia em sua equipe e também em outras situações como discussões com o técnico
( Phillip Seymour-Hoffman), com os jogadores e sua relação com a filha e a
ex-mulher.
A direção e o roteiro do filme o ajudam a sair de um típico filme
esportivo em que se busca criar uma equipe vencedora.
Já nas interpretações temos um Brad Pitt regular, mas que
peca nas cenas mais dramáticas e Jonah Hill ( o gordinho de SuperBad) que é o
destaque do filme dando credibilidade ao seu personagem.
Aquelas pessoas que não gostam de beisebol ou esportes em
geral, vão concordar com Brad Pitt em uma determinada parte do filme em que ele
faz um desabafo. Mas os que gostam vão se identificar com várias situações e
encarar o filme com a sua forma além do esporte, pelo bom trabalho feito por Miller
e pelos roteiristas Aaron Sorkin e Steven Zaillian.

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