segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

O DISCURSO DO REI



Em 1925, a Inglaterra figurava como uma das potências do mundo, apesar de tudo que aconteceu a ela e aos aliados na Segunda Guerra.
O país vivia sobre o reinado de Jorge V que tinha dois filhos: Eduardo VIII e o Príncipe Albert (pai da rainha Elizabeth).
Eduardo era mais extrovertido e gostava de festas, já Albert era mais contido e tinha um problema que o incomodava bastante: a sua gagueira.
No filme dirigido por Tom Hooper (o mesmo de Maldito Futebol Clube) acompanhamos a trajetória de Albert pra acabar com esse incomodo que se tornava ainda maior porque nesse momento o rádio passava a ser um instrumento muito utilizado pelos líderes pra se comunicarem com o público.
E para que vocês percebam como essa história é incrível, após a morte do seu pai, o seu irmão assume o trono, mas por querer se casar com uma mulher divorciada, ele acaba renunciando, deixando o reinado para Albert.
Assim ele passa a ser o rei da Inglaterra, em plena Segunda Guerra Mundial, e deve mostrar pulso firme e coragem para falar com o seu povo e informá-los sobre a situação do país na guerra.
Mas para isso ele utilizará da ajuda do terapeuta Lionel Logue, que utiliza de métodos digamos diferentes pra tratar o seu problema.
E Hooper nos mostra toda essa história de maneira muito interessante, não só revelando esse problema, mas também mostrando os principais pontos históricos do período.
As atuações de Colin Firth, que ganhou o Oscar por essa interpretação, e Geoffrey Rush (que é a pessoa por trás deste projeto) são muito boas transitando bem entre a comédia e o drama.
É uma historia real muito pouca conhecida pelas pessoas, mas que deve ser assistida não só para que as pessoas saibam mais sobre o período, mas também para ver a transformação e  o empenho pessoal do Rei Jorge IV. 

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